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O Melhor do Meu Dia XXIV

Sou reconhecida pelas minhas pessoas por ter um feitio péssimo ao acordar. Sou de extremos a minha mãe costuma dizer: "és oito ou oitenta", em tudo, no bom e no menos bom.
Ando há dias com a cabeça a mil, só passam asneiras no meu minúsculo cérebro. Não me custa escrever, custa-me é não conseguir respeitar os critérios a que me propus quando decidi tornar este blog público.
Amor, isto é um blogue de amor, sobre amor e com muito amor, repito isto enquanto o meu feitio continua agreste e a única coisa que queria era adormecer e acordar num sitio onde não estivesse sem emprego, que nesse mesmo sitio a minha mãe não tivesse de contar o dinheiro.
Mas a verdade é que as verdadeiras histórias de amor sejam de que natureza forem passam por momentos conturbados, muito francamente o meu amor por uma perspectiva de dias melhores está a ir por água abaixo. 

É a escrever que consigo acalmar as ânsias e chorar todas as lágrimas porque sei que ninguém as vai ver, é com as palavras que desabafo os meus medos e este sentimento ridículo de que não sirvo para nada. 
Já me disseram que sou boa ouvinte, mas tenho muito dificuldade em partilhar as coisas menos boas, regra geral faço os possíveis para que as minhas pessoas não se apercebam dos momentos mais frágeis como este. 
Ontem disse isto e não quero voltar a repetir: Suspendi todos os sonhos, deixei de acreditar na possibilidade e só quero um emprego. 
Conclusão, esta não sou eu, este é o meu momento terrível de impaciência com a incógnita que está o dia de amanhã.

acreditem ou não foi o post que mais me custou partilhar, mas ás vezes as rosas têm espinhos e temos de enfrentar, fica a promessa de eu vir a acreditar novamente na possibilidade dos sonhos e dos dias melhores.

[boa noite]

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