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93.ª Edição da Feira do Livro de Lisboa

Hoje começa a 93ª edição da Feira do Livro. O Parque Eduardo VII é invadido por bancas recheadas de todo o género de obras literárias, culinárias. Novos negócios de diversas áreas e ainda inúmeras atividades, aqui a diversão é garantida para pequenos e graúdos. As editoras juntam assim à Feira os autores das mais variadas obras, uma excelente oportunidade para conhecer ou rever aquele autor que gostamos e que de alguma forma nos inspira. E para aproveitar descontos naqueles livros que temos naquela lista interminável do nosso bloco de notas. Apareçam, é sempre um bom programa para toda a família! Ficam aqui algumas sugestões do que andei a ler: " Estou à tua espera num sítio onde as palavras já não magoam, não ferem, não sobram nem faltam. Esse sítio existe." "Felicidade é uma história de amor e assombração nas décadas que transformaram Portugal. Um romance, repleto de ironia e humor, de remorso e melancolia, em que João Tordo aborda os temas do amor e da morte, e das pu

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Há poemas que falam quando nos faltam as palavras e muitas vezes  quando só sobra o silêncio. Muitas vezes só precisamos da melodia certa. " Bato a porta devagar, Olho só mais uma vez Como é tão bonita esta avenida... É o cais. Flor do cais: Águas mansas e a nudez Frágil como as asas de uma vida É o riso, é a lágrima A expressão incontrolada Não podia ser de outra maneira É a sorte, é a sina Uma mão cheia de nada E o mundo à cabeceira Mas nunca Me esqueci de ti Nao nunca Me esqueci de ti Eu nunca Me esqueci de ti  Nao nunca Me esqueci de ti  Tudo muda, tudo parte Tudo tem o seu avesso. Frágil a memória da paixão... É a lua. Fim da tarde É a brisa onde adormeço Quente como a tua mão Mas nunca Me esqueci de ti Nao nunca Me esqueci de ti Nao nunca Me esqueci de ti  Eu nunca Me esqueci de ti."

Trinta anos

  Hoje faço trinta anos.  Ao contrário da maioria das pessoas, gosto muito de fazer anos, de celebrar mais um ano de vida. Este ano, ao contrário do que tem acontecido não tenho vontade de festejar, de fazer aquela festa bombástica que todos esperam, afinal são trinta anos. Há quinze anos atrás, eu imaginava-me chegada aos trinta com uma mão cheia de filhos - o maior desejo e sonho da minha existência - passados todos estes anos, não tenho certezas como sempre achei ter, não tenho filhos, já não trabalho na área que sempre quis mas, tenho uma vontade gigante de viver, de amar, de rir, de sonhar, de celebrar! Apesar de todas as voltas que a minha vida vai dando, trabalho numa área que gosto - sempre achei que a nossa vocação seria a nossa única profissão - mais uma certeza que perdi quando mudei de emprego, nem sempre a paixão e amor por algo é sinal de "eternidade" e ainda bem!  Tenho saúde, amor, mantenho os meus amigos, os de sempre e os que se vão instalando, que são casa

Tempo

O amor é a nossa essência, tenha ele a forma que tiver. É com quem amamos que vamos desvendando os nossos defeitos e enaltecendo as nossas qualidades.  Somos ambiciosos com o passar do tempo, queremos sempre fazer tudo e ter tudo, até que um dia o tempo se esgota.  Adiamos as palavras, que não chegam para descrever o tamanho do amor que sentimos.  Adiamos os abraços, porque estamos tão ocupados a gastar o tempo com outras coisas - temos este defeito, de achar que há sempre tempo para tudo - até que o tempo se esgota.  Foste o colo do meu coração sempre que quebrei.  Foste quem mais massajou o meu ego, dando sempre força para superar as minhas inseguranças. Embrulhaste-me num abraço apertado, todos os dias, e com um sorriso rasgado encheste de aplausos todas as minhas conquistas. Não soube usar o tempo que tínhamos para te retribuir as chamadas, para te escrever palavras bonitas como fazias e, mais importante, para te agradecer o amor que me tinhas e a admiração que sentias só por me ve

Dia Mundial do Livro

Um livro tem a capacidade de nos transportar para outras vidas, outros lugares. Nesta nova dinâmica diária, pegar num livro e mergulhar noutra realidade é como conhecer mundo sem sair de casa. Todas aquelas páginas que vamos folheando trazem até nós a companhia que nos falta. Deixo aqui alguns livros que li e recomendo para se distraírem nesta quarentena: Dois guias perfeitos, para as aventuras da maternidade. As Peripécias da Maternidade. Dois Humoristas Inteligentes. Histórias de amor. Duas histórias de vida que nos fazem ser menos egoístas.  Sobre amor e saber gerir as dúvidas que nos assombram. Provar que somos capazes de ser felizes com amor, todos os dias. Os três complementam-se. Sobre guardar só as pessoas luz na nossa vida.

Amar Sem Pressa

Agora que há tempo, não há como preencher o vazio que a falta de tempo deixou. Agora não há falta de tempo, mas sinto falta de tudo que no tempo ficou. Além  de se cuidarem, cuidem com amor os vossos. Vamos amar na proporção do tempo que temos, para que no fim quando nos encontrarmos num abraço demorado, não sentirmos a falta do tanto tempo que tivemos.

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Quando o universo nos faz cruzar com alguém que acelera a nossa alma e conforta o nosso corpo num abraço prolongado, estranhamos tamanha generosidade, quando na verdade aquele amor, não é menos do que aquilo que merecemos.  Se o amor é a forma mais quente e suave de nos sentirmos, então vamos abraçar-nos e deixar que aquele beijo demorado toque como a melodia de uma canção. O amor é um filme para a nossa cabeça, uma dança para o nosso corpo, o amor é música para os nossos ouvidos.