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"Tenho Cancro, Não sou Cancro"

Hoje assinala-se um dia que serve para alertar, recomendar, apoiar, todas as mulheres a quem esta doença é desconhecida, ou todas as mulheres que se encaram com ela todos os dias. 
Todas as doenças são dolorosas, difíceis de gerir, para todos aqueles que tem de conviver com elas em si, e para todos aqueles que mesmo de fora acompanham o desfazer de almas, de corpos que vão perdendo a cor, pessoas que vão perdendo o rumo. 

Todos os seres envolvidos sofrem, uns pela dor sentida que tentam disfarçar com um sorriso, tentando contrariar a dor que está a tentar abalar as suas vidas.
Outros sofrem, não porque a dor está instalada, mas sim porque a impotência e incapacidade de salvar, de impedir que a morte ou o limite datado pelos médicos, leve aqueles que o amor um dia uniu em laços fortes, que agora inevitavelmente amedrontam os doentes e os acompanhantes. 
Almas que por amor permanecerão unidas, corpos que perdem vida, rumo, sentido quando um se ausentar, seja qual for o limite para onde a vida os levar, assim conclui-mos que por amor tudo vale a pena aguentar.

Força a todas as mulheres com este tipo de cancro, mas não só, dou toda a minha força a todos aqueles que possam vir a enfrentar  qualquer tipo de doença que lhes imponha um rotulo de validade. 
A Vida valerá sempre a pena quando bem aproveitada, bem amada, não deixem para a morte o que podem fazer e dizer em vida. Não deixem que a partida de alguém que amam, vos esbofeteie o corpo e esvazie o coração.
Se amam, se se importam, se faz a diferença, digam a todos eles o quanto os amam, o quanto eles significam, mesmo que pareça repetitivo, façam-no todos os dias.

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