Avançar para o conteúdo principal

(in)consciência

Por quantas e quantas vezes já não sentimos algo que não pudesse mos contar, confessar, nem mesmo a nós próprios.
Quantas vezes? Muitas, tantas que acabamos por perder a conta.
A verdade é que podemos contar, confessar, mas fazemos o que está conscientemente correcto, não o que estamos realmente a sentir.
Dizemos mil e uma palavras mas sem nunca dizer-mos o que realmente queremos.
Bem, esta é a reacção da maioria das pessoas deste mundo.
Quantas e quantas vezes já não criticamos aquele(a) nosso amigo(a) por ser moralmente ou sentimentalmente (in) consciente... tantas!
Mas na verdade está a ser ele(a) mesmo(a), sem criticas e preconceitos olha em frente e faz o que acha melhor para ele(a) e para quem está à sua volta, mesmo que falhe, no fim pode dizer que tentou, que deu o seu melhor.
Pessoas conscientes não, simplesmente param e ou fazem o que não sentem ou o que é conveniente.
Eu sou (in) consciente, porque faço o que sinto, faço aquilo que realmente quero e aquilo  em que realmente acredito, mesmo que caía muitas e muitas vezes.
Mas no fim posso dizer que tentei, que dei o meu melhor e se é assim quero continuar a ser (in)consciente e quero cair muitas e muitas vezes, porque fui eu mesma, no fim vou dizer a todos com orgulho que valeu a pena.

Comentários