Tentar, errar até acertar. E mesmo a falhar nunca pensar em deixar de tentar.
É esta a lei da vida, o mundo não é dos desistentes, mas dos persistentes.
Tento não ser exigente com a vida, mas sou em triplo comigo.
Quando chegam as tempestades que serão sempre fracas para me derrubar, instalam-se aos poucos e em silêncio e fazem moça, durante alguns momentos é como se chovesse torrencialmente sobre a minha cabeça que fervilha de incertezas.
A minha única certeza é que - e digo-o com uma frustração gigante - a minha vida será sempre uma tentativa - erro em tudo o que queira conseguir.
Só pelo simples facto da minha exigência se ir traduzindo em insegurança.
De todas as vezes que isto acontece, primeiro vem a chuva torrencial que cai sobre um sub-consciente ventoso e frágil.
Quando erro fico quase tão mal como aqueles países que sofrem catástrofes gigantes, em que no meu caso a cusa natural que provoca o estrago é a falta de confiança, em mim.
Todas as vezes em que consigo ou tento passar o meu lado mais optimista para os outros e surte algum efeito, penso: quando é contigo não aplicas um terço daquilo que fazes pelos outros.
Sou melhor para os outros que para mim mesma, mas há dias como o de hoje em que a tentativa de me superar se traduz em erros consecutivos e talvez de forma inconsciente me mande abaixo com mais facilidade.
É muito difícil por em prática os pensamentos de que, "eu vou conseguir" quando sabe-se lá porquê erro.
É igualmente frustrante errar, assim como é quando acredito -0% em mim, muitas vezes a roçar o ridículo.
*Depois da choradeira fica o desabafo público e o pedido para que nunca desanimem, nesta montanha russa de tentar, errar, tentar...
Amanhã é outro dia e isto é o melhor deste.
#boamoite
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