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Fragmentos do Pensamento XVI

São sempre inúmeras as questões que surgem na nossa cabeça, que despertam o nosso coração, e que paralisam a nossa alma, quando se trata de alguém minimamente importante, não o seria se não provoca-se em nós o caos. 
Muitas são as perguntas, que se seguem de dúvidas, dúvidas que provavelmente não terão fundamento mas que não param de cambalear na nossa cabeça. 
Colocamos até em causa o nosso estatuto, como amigos, a nossa capacidade de ajudar diminui a cada acontecimento que nos ultrapassa, fazendo de nós seres quase inexistentes. A verdade é que acontece, tem acontecido muito, porque não sei se as minhas capacidades ainda chegam para ajudar um amigo, para resolver um problema, não me vejo  com condições necessárias para fazer felizes aqueles que amo, ou talvez até veja e seja capaz de o fazer, as pessoas é que podem não achar o mesmo. 
Gosto que sintam a minha presença, e não a minha falta, quando isso acontecer então certamente algo estará a falhar. Poderá ser de mim, ou dos outros, pois como o povo diz para dançar o tango, são precisos dois, assim como para uma relação, seja ela qual for, resultar, são precisos dois, dois seres que ainda tenham os mesmos objectivos e onde os seus caminhos ainda passem um pelo outro. 
Na amizade pode levar-se as coisas de uma forma emocional mas, leve, talvez não o faça e as dúvidas acabem assim por ser inúmeras, ou talvez seja saudade, saudade de tempos passados, e de tempos que quero reviver, com aqueles por quem nutro carinho, amizade, amor. Se eu um dia lhes falhar, e não me der conta de tal acontecimento, é porque perdi o poder sobre o outro e sobre os laços que nos ligavam, ainda que distantes.
Acredito que o nosso amor chega onde estiverem os nossos amados, acredito que as pessoas independentemente da distância física, se encontram sempre connosco, porque fazem parte de nós, do nosso coração. Acredito que não se deve cobrar, dos outros aquilo que não nos querem dar, cada vez me apercebo mais disso. 


Sejam Felizes.

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