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Escrever com o Coração

Margarida é o seu nome, é também o nome que deram às minhas flores de eleição, escreve com a sensibilidade de uma flor, escreve sobre o amor e as suas diversas formas, esboça palavras e os seus significados totalmente em português, fala sobre o homem tão bem como se este não fosse tão complicado e misterioso como é, escreve sobre os dilemas do coração, na amizade, no amor, a caneta que utiliza para todas as suas histórias e textos é o coração.
Já conta com inúmeras obras à venda, obras essas que são as mais lidas por todos aqueles que vivem com as emoções à flor da pele e o coração na boca, os Portugueses. 
Sou uma seguidora da sua visão sobre aquilo que eu acho crucial na vida de um ser, o amor e as suas várias formas de expressão. Já li alguns livros, leio todas as suas crónicas, choro em ambos, choro compulsivamente como se dos meus sentimentos se tratassem, confesso. 
Apaixonada por natureza, feliz com o bombear do coração, sorridente por cada obra, são estes os sentimentos que eu como leitora nutro por alguém que escreve com amor, por amor e sobre amor. 
Recomendo todas as palavras que a Margarida escreve em cada livro, jornal ou revista, porque mesmo sendo ela uma romântica como eu, é realista sabe ver as coisas como elas realmente são, mesmo que se tratem de coisas relacionadas com o coração.
"O Diário da Tua Ausência" e "O Dia em que te Esqueci", são as obras que mais me marcaram, são palavras que me deixaram de lágrimas nos olhos, mas com o coração cheio, gosto da sua maneira simples, complexa e apaixonada que deposita na sua escrita. Sou uma apaixonada por romance, pelo amor, pelas pessoas que amo e pela vida, considero que esta escritora portuguesa nos faz sonhar, amar, de uma forma mais intensa e bonita. Somos um povo sofrido, magoado com as amolgadelas que estão a cicatrizar nas nossas almas, somos pessoas cobertas de amor, apesar de tudo. 
O seu último romance que estou a terminar aquece-me a saudade que sinto de alguém que também já partiu e de um amor que ficou pelo caminho. Obrigada por escrever em português, mas sobretudo por escrever com o coração, eu também o faço não tão bem como a Margarida, quando crescer espero ter reconhecimento, pelo meu esforço, espero conseguir ser tão boa como a minha escritora preferida, mas difícil será porque é inatingível, ainda à muito que tenho de aprender, escreva eu ou não com o coração. É por estas pequenas coisas que me orgulho ainda mais da escrita em português e de Portugal, mesmo que este se encontre em pedaços. 

Parabéns Margarida

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