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Fragmentos do Pensamento XIII

Após alguns dias e estando a minha cabeça a mil, sim porque mais nada em mim se movimenta mais que o normal para além da cabeça, esse mentor que nos muda pensamentos, que nos faz questionar até as nossas próprias dúvidas, uns dão o nome de cérebro, eu digo cabeça porque o facto de me interrogar constantemente de algo que já terá sido respondido, mesmo que de forma indirecta é uma completa falta de inteligência da minha parte.
Mas como me julgo atraída por aquilo que um dia já me deste, limito-me a usar o coração e vamos concordar esse nem sempre se mostra capaz de ter inteligência, talvez por ser um órgão que vive das emoções e não da razão como é o caso da cabeça, talvez também por se limitar a sentir e a cabeça só se limitar a pensar, nós somos quase como os poemas do poeta, sendo que na verdade o que ele escreveu aplica-se verdadeiramente a cada um de nós que o lê, que sente o que ele escreve consoante o sentimento que está a nutrir no momento.
Bem mas depois de analisar o meu coração e a minha cabeça, chegou a altura de confessar a minha vontade imensa de te possuir. É talvez tão irracional da minha parte querer tal coisa, mas esta vontade vai para além de tudo aquilo que já partilhá-mos juntos, ou então é só o meu coração e o meu corpo a quererem mais do que aquilo que podem algum dia vir a ter. 
És realmente um enigma, desde do dia em que te conheci, em que julgo ter sonhado contigo, desde o mesmo dia em que de certa forma me achas-te misteriosa, possivelmente foi isso que nos fez ter uma ligação ainda que prematura, mais profunda que o normal, é sem dúvida a que mais se distingue de todas as outras que já tive, mas tu também o és, fizeste o que ninguém fazia há algum tempo, despertar o meu coração, assim como agora ninguém o consegue fazer novamente, talvez porque ainda estejas tão presente, que me leve a querer esperar por ti.

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