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Dei-te o Melhor de Mim


"Este novo e aclamado romance de Nicholas Sparks conta a história emocionante de Amanda e Dawson, dois adolescentes envolvidos na mágica experiência do primeiro amor. Contudo, sob a pressão familiar e social, são obrigados a seguir vidas distintas. Somente vinte e cinco anos mais tarde voltam a encontrar-se, por altura da morte do único homem que tinha protegido o jovem casal apaixonado. E se para ambos o amor de outrora se revela intacto, confrontam-se inevitavelmente com as escolhas feitas e os compromissos assumidos. Qual então o sentido daquele encontro, se nada podia mudar o passado?"

Neste romance é novamente expresso o poder do amor. A capacidade que o tempo tem de conservar o que se viveu e que hoje não passam de recordações. Como seria se a esta altura nos impedissem de viver um grande amor, o primeiro amor? Seriamos capazes de lidar com as criticas feitas ao facto de sermos de mundos diferentes, teria-mos a consciência do que poderia mudar se nos afastassem daquele que nos fazia brilhar os olhos, corar e vibrar a cada dia? São inúmeras as questões e raras a respostas quando se fala de amor, seja ele verdadeiro ou fictício.
A grande questão é se passados mais de vinte anos, estaríamos preparados para reviver outra vez, esses momentos que até agora não passavam de recordações, seríamos capazes de ter a consciência das consequências de decisões outrora tomadas, questões e mais questões, é assim o amor, complicado e nada simplificado.
Quando gostamos de alguém e nos apercebemos, que os nossos caminhos não se encontram , que não há volta a dar, a nossa decisão é seguir em frente guardar esse amor na gaveta das recordações, e deixar aquela pessoa ser feliz. Mas a vida dá tantas voltas quantas as do nosso pensamento, quando damos por nós lá está ele de novo à nossa frente, voltam as vibrações ao nosso corpo, o brilho aos nossos olhos, o amor ao nosso coração. Perante sentimentos somos incapazes de seguir um raciocínio  somos levados somente pelo que sentimos e percebemos que esse amor não terminou.
Voltam as questões, pois agora não se trata só de nós mas daqueles que trouxemos ao mundo e a quem nos comprometemos para a vida. 
E fica no ar uma última pergunta, voltamos aos filhos e ao marido e voltamos a guardar isso como recordações, ou damos a oportunidade a um amor que não a teve? Neste romance apercebemos-nos que a vida tem escolhas difíceis  e que o amor é uma delas, como quando um filho precisa de algo para viver que está fora do nosso alcance. 
Mas o amor seja ele por quem for é incondicional, e acabamos sempre por dar o melhor de nós a quem mais amamos e mais uma vez, fazemos por quem amamos o que estiver ao nosso alcance, para que este possa ser feliz, mesmo que isso seja dar a nossa vida. Por amor faz-se o impensável mas o mais louvável.  

Recomendo, uma das melhores histórias a que este autor já nos habituou.




Comentários

  1. Este livro, pela tua critica, dá para perceber que é semelhante ao "Diário da Nossa Paixão"... só por isso acredito que seja um bom livro, e que vale a pena ler pois por vezes, através da leitura, conseguimos viajar algo que sonhamos todos os dias, ou desejamos.
    Critica muito bem escrita, continua assim, pois a tua escrita tem futuro. :)

    Beijinhos grandes.

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    Respostas
    1. Obrigada, este blog existe por visitantes como tu.
      Quanto ao livro, quando o leres ou veres vais perceber as diferenças mas entendo o que dizes. Mas o diário será sempre o diário. Beijinhos volta sempre

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