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A todas as Mães

Hoje dediquei um pouco do meu tempo a fazer uma reflexão um tanto ou quanto invulgar, a perda de um filho. De todo passei por isto mas, é algo que faz pensar muito, penso que seja das dores mais dolorosas do mundo, que nenhuma mulher deveria passar por essa cruel realidade. A verdade é que são algumas as mulheres, que passam por isso, por diversos motivos, é um sentimento inexplicável, que só quem passa saberá essa dura e eterna dor.
Atrevo-me a falar disto, porque tenho medo, medos que qualquer ser sente, de perder alguém que depende de nós, que amamos de forma incondicional. E porque já vi de perto essa perda, o momento em que o ser que precisava de nós para sobreviver, deixa de viver, por algum motivo, deixamos de ouvir a voz dele, sentir o seu abraço e de ver como o seu coração bate, deixa de bater, simplesmente pára sem conseguirmos fazer nada, deixa de depender de nós, para depender de máquinas, deixa de depender de máquinas, para depender dele próprio e do caminho que lhe será agora encarregue.
Com a perda de um filho, vem a morte aquela cruel senhora que aparece sem avisar, que os leva sem perguntar. Não acontece só com os filhos, acontece com todos aqueles que nutrimos algum tipo de amor, acontece a todos.
Com isto eu quero deixar o meu maior respeito para todos aqueles que perderam alguém, mas principalmente para todas aquelas e aqueles que perderam, um filho, um pedaço de amor, de si., porque não são todos os que se podem gabar de conseguir ter a força necessária para superar uma dor tão forte e cruel.
Respeito muito quem passa por isso, desejo as maiores forças a todos, que continuem a lutar pela vida como fariam se eles cá estivessem.
Que sejam felizes, assim como eles querem.
De onde quer que estejam, eu sei que os que amamos e nos amam, nos querem felizes mesmo que essa felicidade seja à custa da sua vida.

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