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Outro Tipo de Amor XXIII

Andamos muitas vezes sem rumo, sentimos a chuva e o vento e deixamos que o nosso corpo se instale enquanto a tempestade acontece. 

No meio do nosso caos, achamos que o tempo não chega para estar e ser com quem amamos. 

E às vezes não chega, muitas vezes as horas voam, os minutos correm, somos engolidos pela rotina e o tempo esgota-se.

A nossa força é feita de saudade, do que nos fez felizes e nos faz falta mas já não temos, dos abraços demorados que vão sobrando, até ao dia que já não chegam. 

Quando menos esperamos chegam os dias de sol, onde as gargalhadas partilhadas falam alto e num abraço demorado a nossa alma aquece e temos a certeza que a vida pode dar muitas voltas, o tempo pode esgotar-se mas o amor, o amor constrói-se, transforma-se e nunca se esgota. 

Em nós fica sempre o que nos acrescenta, o que nos dá força para continuar a querer ser melhores, isso tem vários nomes, cores e formas, que moram no nosso coração e fazem brilhar os nossos olhos, todos os dias.





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