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O Melhor do Meu Dia XIX

É natal. O tempo a voar mesmo debaixo do nosso nariz. Adoro o natal, desde as luzinhas, o espirito (se bem que algumas pessoas só se lembrem no natal, da existência umas das outras), gosto das músicas, da gastronomia, ai o que eu anseio pela chegada do natal, para saborear a aletria da minha mãe, o bacalhau que neste dia sabe ainda melhor, gosto do cheiro a canela, do frio que se faz sentir nas ruas iluminadas, por toda a temática natalícia e tudo o que isso envolve.
O natal é um tanto ou quanto agridoce, gosto como já disse, mas é principalmente no natal que vem a nostalgia dos natais em que não cabia-mos todos na mesa, em que se falava de tudo, aqueles natais onde estavam todos, onde a vida era com todos.
Os anos foram passando, fomos crescendo, a vida foi sofrendo alterações e com ela mudou a rotina, as vontades, os hábitos, mudou o natal.
A mesa está reduzida, cheia de saudades dos que já não estão cá, fica as recordações da gritaria dos mais novos a rasgar cada papel de embrulho como se não houvesse amanhã, essas mesmas crianças que hoje são adultas, estudam, trabalham, mas o entusiasmo continua lá, com um pouco de nostalgia é verdade, mas está lá, o amor, a memória de quem faz falta e a presença de quem está longe mas não se esquece, que seja ou não natal, haja ou não dinheiro, sinta-se ou não saudades, somos uma família, como todas as outras, feliz com o que já não temos e com o que a vida nos vai dando.


FELIZ NATAL

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