Quando morre alguém primeiro vai-se o corpo, a forma física, observada pelos nossos olhos, tocado pelas nossas mãos, depois vai-se a alma e a voz que se vai dissipando da nossa cabeça a pouco e pouco.
Ficam as memórias, de alguém que se reduz a uma força presente no nosso coração eternamente, ficam as memórias de momentos partilhados, de emoções vividas, marcas deixadas por pessoas perdidas.
Ficam as memórias, de alguém que se reduz a uma força presente no nosso coração eternamente, ficam as memórias de momentos partilhados, de emoções vividas, marcas deixadas por pessoas perdidas.
(...)
Começa o choque, depois vem a negação e a pouco e pouco vem o conformismo, de que a vida é mesmo assim e continua.
Então e o Luto? Perguntam vocês.
Então e o Luto? Perguntam vocês.
Na minha opinião o luto é eterno, porque nos acompanha todos os dias, quando nos apercebemo-nos do vazio que se instalou, do que ficou por dizer e fazer, das coisas que ficaram pelo caminho, nas quais tropeçamos e nos fazem ver que algo está diferente, que alguém ficou ausente.
Pensamos em tudo de bom que aquela pessoa trouxe à nossa vida, a marca que deixou e a esse factor junta-se a força, uma força que não conhecíamos, que nos encontra no decorrer do luto, fazendo com que o mesmo se torne menos pesado, com que os nossos pés encontrem um rumo, a nossa cabeça ganhe algum discernimento, ficando as lembranças boas de uma passagem.
Porque isto é a vida, e as pessoas que vamos encontrando são como ela, uma passagem.
Pensamos em tudo de bom que aquela pessoa trouxe à nossa vida, a marca que deixou e a esse factor junta-se a força, uma força que não conhecíamos, que nos encontra no decorrer do luto, fazendo com que o mesmo se torne menos pesado, com que os nossos pés encontrem um rumo, a nossa cabeça ganhe algum discernimento, ficando as lembranças boas de uma passagem.
Porque isto é a vida, e as pessoas que vamos encontrando são como ela, uma passagem.
Comentários
Enviar um comentário