Todos os anos faço uma linha temporal e acredito que tenho tudo o que mereço ou preciso. A minha família com saúde e trabalho. A corda financeira com alguma folga ainda que em esforço e os amigos de sempre, aqueles que me aceitam nos defeitos sem fim que moram em mim. (Obrigada por continuarem a caminhar ao meu lado) Acredito que recebemos o que oferecemos e como o fazemos, assim como defendo que quantidade não é qualidade. Desta forma, os anos passam e eu penso sempre que as pessoas que me aturam já são suficientes, porque eu não os mereço de tão bons que são e porque o tempo tem finitude e a vida dá demasiadas voltas para este coração mole. As rotinas são tantas quanto as mudanças, sejam elas físicas ou emocionais e por mais anos que eu viva (espero que sejam pelo menos mais 70) é difícil e talvez muito egoísta, pensar que me vou cruzar como mais pessoas que acrescentem a minha vida. 2024: Foi duro mas mais uma vez provou que os corações bons se encontram sempre. Perdi pes...