Hoje assinala-se um dia que serve para alertar, recomendar, apoiar, todas as mulheres a quem esta doença é desconhecida, ou todas as mulheres que se encaram com ela todos os dias. Todas as doenças são dolorosas, difíceis de gerir, para todos aqueles que tem de conviver com elas em si, e para todos aqueles que mesmo de fora acompanham o desfazer de almas, de corpos que vão perdendo a cor, pessoas que vão perdendo o rumo. Todos os seres envolvidos sofrem, uns pela dor sentida que tentam disfarçar com um sorriso, tentando contrariar a dor que está a tentar abalar as suas vidas. Outros sofrem, não porque a dor está instalada, mas sim porque a impotência e incapacidade de salvar, de impedir que a morte ou o limite datado pelos médicos, leve aqueles que o amor um dia uniu em laços fortes, que agora inevitavelmente amedrontam os doentes e os acompanhantes. Almas que por amor permanecerão unidas, corpos que perdem vida, rumo, sentido quando um se ausentar, seja qual for o limite pa